terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Vem um ano, vai um ano...

E eu aqui novamente fazendo essas listinhas de reflexões e metas acerca deles. Parece que só quando eu escrevo que o acontecimento marca de fato, vai entender. Mas sim, elas ainda são bem clichês, tô sabendo. Porém não pude evitar.
Enfim. 2013 foi um ano bom. Não ótimo, nem péssimo. Mas bom. E o mais importante: Sem grandes traumas. O que já alivia muito, já que não sou a pessoa mais otimista do mundo, digamos. 

Motivos pelos quais 2013 valeu a pena:


- Pela faculdade de artes e tudo o que ela trouxe junto: Aprendizado, auto-conhecimento, lugares culturais descobertos, quebra de barreiras e rótulos e todas as pessoas incríveis que conheci lá, especificamente: 1. A coreana que apaga as luzes ao tomar banho; 2. A bailarina e que faz dança do ventre; 3. A fanática por andrógenos; 4. Ao leão que partiu cedo e fez muita falta.

- Pelo Lollapalooza e Planeta Terra, além de outros "espetáculos" como o dos felinos.
- Pelo Carro.
- Pela geometria e aspas.
- Pelas 41 mil e tantas pessoas queridas.
- Pela entrevista, que embora rejeitada pela grávida, foi um despertar para a realidade.
- Pelas lições que foram confundidas com amores, especificamente: 1. Ao que aos domingo vai no parque; 2. Ao homem com o dobro de tudo; 3. Ao que comeu macarrão e nunca mais apareceu 4. Ao que me fez ver que apenas ser amada não basta se não for recíproco.  
- Pelo amigo notívago de 50kg, uma das melhores (e mais magras) pessoas desse mundo que entende a minha mente doente. 
- Pela minha confidente maior que faz questão de comprar os melhores chocolates.
- Pela irmã que permance há anos comigo e cuja prateleira consegue ser mais cheia do que a minha.


O que espero de 2014 é mais simples, entretanto. Deixando metáforas de lado, pretendo: 

Dirigir pra valer; me dedicar mais a arte e projetos individuais; pegar a Bienal no fim do ano ou outro estágio que acrescente realmente algo; ler e assistir mais e melhores filmes; fazer iniciação científica; continuar com o canal; criar mais laços e manter os já feitos (mas parar de se envolver com aqueles que não valem a pena, por favor né Bárbara?); ver o lindo do Julian Casablancas e economizar pra fazer uma viagem grandiosa no fim do ano.

 ♥

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

iTunes diz: L.I.F.E.G.O.E.S.O.N.

Um brinde aos soluços e mensagens não respondidas. O que parecia o fim do mundo foi curado em aproximadamente 168 horas. Pois é Bárbara, ler Kundera fez perceber que é mais romântica no papel do que na realidade. Por fim, a troca de olhares rápida com o que parecia ser um Serge Pizzorno nos correios só reforçou que há vida lá fora. Admito o arrependimento de ter esquecido a caixa de papelão em casa, ainda mais depois de ter ouvido certa frase daquele filme que diz que esse tipo de situação mais subtrai o coração do que acrescenta. Mas enfim, acredito que tudo tem seu timing e, como disse, há mais vida lá fora do que aparenta. Só apurar os sentidos pra confirmar.
Sei que parece poético, mas é apenas literal.


quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Quase que uma crônica Veríssima (Só que realmente ruim)

STARBUCKS.
Um casal gay se pegando na fila. Língua a mostra. Mão na bunda do outro. Pegam o iPhone do bolso e tiram uma foto, provavelmente para postar em uma rede social. 
Um idoso asiático com cara de moralista logo atrás deles.

AQUELE BRECHÓ CARO PRA CACETE.
Uma frase solta "Mas The Who é The Who, né cara?" já no meio de tanta velharia. 
Alguns quarteirões a frente há uma camiseta feminista com estampa de vagina se masturbando/menstruando.

TRAVESSA DA LIVRARIA GIGANTE. 30 GRAUS.
A: Queria um trabalho que eu pudesse usar camiseta.
B: Tipo onde?
A: Tipo praia.

METRÔ. HORÁRIO DE PICO.
Homem simpático e com sobrepeso: ...Que nem Kriptonita. Kriptonita é verde, você não sabia?
Mulher baixinha e risonha de aliança na mão: Não! 
Homem simpático e com sobrepeso: Nunca ouviu a história do Super Homem?
Eles descem na próxima estação que faz baldiação.